Três advogados entraram com uma ação contra o presidente do Egito, Mohamed Morsi, o primeiro-ministro Hisham Qandil e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Amr.
O presidente egípcio, desde sua eleição em junho, vem recebendo pedidos para cancelar os Acordos de Camp David, firmados com Israel. Outra hipótese seria alterar a cláusula que limita a presença militar do Egito no Sinai, que resultou em um número crescente de grupos terroristas na península. Em particular o crescimento dos grupos armados jihadistas é visto como uma ameaça à soberania nacional do Egito.
Ao rejeitar a ação, o juiz Fareed Nazieh Tanagho disse que o tribunal não tinha competência para julgar o caso.
Um dos defensores mais ferrenhos da anulação dos acordos de Camp David foi conselheiro de Morsi, o analista político Mohamed Esmat Seif Dawla, que disse a uma revista que a cláusula 4 do tratado restringe a liberdade do Egito e deve ser alterada antes que o Sinai “esteja completamente perdido”.
Dawla afirmou que, sob as medidas de segurança estipuladas no tratado, também há uma chance de que Israel possa mover-se para ocupar a península novamente.
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