Dois pesos, duas medidas: Lula na Rússia e a incoerência no tratamento a Israel
O presidente Lula esteve na Rússia como representante do Brasil — única democracia no evento — ao lado de regimes autoritários que reprimem opositores, censuram a imprensa e violam direitos humanos de forma brutal.
Ainda assim, Lula manteve silêncio diante desses crimes, mas não poupou críticas a Israel, acusando-o injustamente de genocídio por se defender de ataques terroristas. Essa postura revela uma incoerência gritante.
A Rússia, anfitriã da visita, conduz uma guerra de agressão contra a Ucrânia, e o Irã, também presente, executa opositores e oprime mulheres. Mas esses fatos não provocam nenhuma reação indignada do presidente brasileiro.
Por outro lado, Israel, alvo de atentados covardes do Hamas — inclusive com o massacre de 7 de outubro de 2023 — é publicamente condenado.
Alguns alegam que os interesses de Lula são meramente comerciais. Mas cabe perguntar: vale vender a alma aos ditadores? Buscar acordos comerciais não deveria implicar compactuar com regimes que atentam contra a liberdade e a dignidade humana.
Ao inverter valores, atacando uma nação que combate o terrorismo e ignorando os crimes de ditadores, Lula não fortalece a paz nem os direitos dos palestinos. Apenas alimenta narrativas extremistas, desinforma a opinião pública e isola o Brasil das democracias.
A B’nai B’rith do Brasil reafirma seu compromisso com a verdade e com os deveres e direitos humanos universais. Criticar de forma seletiva, com viés ideológico, é uma distorção moral perigosa que não contribui para a justiça nem para a paz.
B’nai B’rith do Brasil