Há 76 anos, em 10 de dezembro de 1948, ainda no calor do final da Segunda Guerra Mundial, onde mais de 50 milhões de pessoas foram mortas em 6 anos, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas aprova a Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecendo um marco na história da humanidade.
O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o Grande, rei da Pérsia, por volta de 539 a.C.
Elaborada por especialistas de diversas culturas e tradições jurídicas, coordenados pelo jurista canadense John Peters Humphrey e embora não formulada como tratado, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi expressamente elaborada para definir o significado das expressões “liberdades fundamentais” e “direitos humanos”, constantes na Carta das Nações Unidas, obrigatória para todos estados-membros, independentemente de raça, credo, gênero ou nacionalidade.
Por este motivo, a DUDH é documento constitutivo das Nações Unidas.
Essa data nos convida a refletir sobre a responsabilidade coletiva de proteger e promover esses valores universais. Cada indivíduo, sociedade e governo deve não apenas respeitar os direitos estabelecidos, mas também lembrar que DIREITOS vêm acompanhados de DEVERES. É essencial que nossas ações, sejam como cidadãos ou líderes, promovam justiça, igualdade e respeito, construindo pontes em vez de muros.
Infelizmente, as violações dos direitos humanos ainda são uma realidade, com conflitos, genocídios e privações de liberdade e dignidade acontecendo ao redor do mundo. Por isso, o compromisso com a Declaração deve ser diário, garantindo que ela não seja apenas um ideal, mas uma prática constante.
A atuação pelo reconhecimento dos valores do exercício dos DEVERES e reconhecimento dos DIREITOS humanos é uma responsabilidade de todos.
Que possamos honrar esse compromisso hoje e sempre, construindo uma sociedade mais justa, solidária e respeitosa.
B’nai B’rith do Brasil
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