Cidade de Araucária homenageia memória de Moisés Jakobson

Aconteceu, em 1º agosto – com o apoio da B’nai B’rith, da Federação Israelita e da Comunidade Israelita do Paraná – a inauguração do Centro Cultural Moisés Jakobson, na área do parque Memorial Romäo Wachowicz. Jakobson era judeu polonês sobrevivente do Holocausto.

Em defesa da liberdade do ser humano, independentemente de religião, etnia, nacionalidade ou cultura, e pela tolerância, foi que Jakobson, falecido em agosto de 2016, proferiu, durante anos, palestras em escolas para estudantes e professores.

Muitas das palestras foram realizadas em escolas do município de Araucária, a 30 km de Curitiba, pelo Projeto Shoah, criado pela professora Vânia Eragus.

SOLENIDADE

Discursaram na solenidade o secretário municipal da Cultura de Araucária, Eduardo Tavares Lira; a vereadora Amanda Nassar, presidente da Câmara Municipal de Araucária; o presidente da B’nai B’rith do Paraná, Szyja Lorber; o rabino da comunidade israelita de Curitiba, Pablo Berman; um padre representante do arcebispo de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo; e Sergio Tadeu Monteiro de Almeida, representando o secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Ney Leprevost. Entre as personalidades presentes estava também o professor Antonio Carlos Coelho, presidente do Instituto Cultural Judaico Brasileiro Bernardo Schulman.

Com a participação da Banda Marcial Municipal de Araucária, foram apresentados alguns números musicais antes dos hinos nacionais do Brasil e de Israel. A seguir, houve uma apresentação teatral dos jovens do Grupo Alldeias, baseada no Holocausto.

Logo depois, foi realizado o plantio de árvores (araucaria angustifolia) em homenagem à memória de alguns sobreviventes do Holocausto já falecidos: Moises Jakobson e Sara Goldstein, de Curitiba; Ben Abraham, de São Paulo; Aleksander Laks, do Rio de Janeiro; e também o irmão da B’nai B’rith, Isaac Cubric, que durante sua vida dedicou-se à causa da Educação para o Holocausto.

A família de Moises Jakobson cortou a fita do Centro Cultural que levou seu nome e descobriu o busto na entrada do local, que também mantém uma exposição de objetos e obras de arte sobre o Holocausto.

Foi em Araucária, no final do Império e início da República, em 1889, que a cidade se tornou o berço da imigração judaica no Paraná.


As bandeiras do Brasil e de Israel, bem como os
hinos dos dois países fizeram parte da programação


Parte do público presente na inauguração do Centro Cultural Moisés Jakobson


Uma peça de teatro baseada no Holocausto
foi encenada pelos jovens do Grupo Alldeias


Árvores foram plantadas para homenagear
sobreviventes do Holocausto que já faleceram


A sede do novo Centro Cultural de Araucária


A família com o busto de Moises Jakobson no
Centro Cultural que também abriga uma
exposição e obras de arte com a temática do Holocausto

Veja também

Para quem perdeu a excelente live de ontem, com o depoimento do jornalista Caio Junqueira, da CNN, sobre sua recente viagem a Israel a convite da B’nai B’rith

Para quem perdeu a excelente live de ontem, com o depoimento do jornalista Caio Junqueira, …