Chanucá e a defesa do Templo de Jerusalém e dos valores judaicos

CHANUCÁ 5778 – 12 de Dezembro de 2017 – 1ª Vela da Chanukia
As velas devem ser acesas da direita para esquerda até 19/12/2017
24 de Kislev até 02 de Tevet 5778 – 8 velas – além do Chamasch

“Nes Gadol Hayah Sham” – “Um grande Milagre aconteceu lá.”

O Dreidel ou Sevivon possui uma letra em cada lado, ao girar de um lado para o outro, forma o acrônimo de Nes Gadol Hayah Sham. Este é o espírito de Chanucá neste jogo alegre para a mesa.

O Festival das Luzes (Ner Tamid).
As Luzes das velas empolgam e nos fazem lembrar a historia. Foi a vitória dos Macabeus, filhos de Matatias, que se revoltou contra o rei Antioco, da Síria, que os afrontou obrigando os judeus a obedecerem as regras pagãs do helenismo.

Muitos judeus que não quiseram se sujeitar foram perseguidos e mortos.

A sua vitória, os judeus conquistaram o Templo de Jerusalém, local mais sagrado para o judaísmo até os dias de hoje. Retiraram os ídolos que o haviam profanado e queriam acender o candelabro com um pouco de óleo puro que encontraram.

Essa história todos sabem, o pequeno cântaro durou oito dias, o tempo necessário para produz mais óleo sagrado.

As comunidades judaicas do mundo todo celebram este milagre com a Festa das Luzes. Chanucá consagra Yehudá, o Macabeu (Martelo) e seus filhos e o povo judeu pode dar prosseguimento às suas tradições.

Estas luzes aumentando (a cada dia de Chanucá acende-se mais uma vela) representam a vitória espiritual sobre o helenismo. Sim, até hoje temos de garantir esta vitória a cada dia em nossa perseverança existencial.

Apreciando as belas palavras do Rabino Lorde Jonathan Sacks sobre nossa história. Ele nos conta que na época da migração dos judeus do Egito, sempre tivemos dois inimigos: os Egípcios que nos humilharam e os Amalequitas, cuja vitória veio de dentro, da fé de cada judeu. Moisés com sabedoria teve que enfrentá-los. Diz a Bíblia: Deuteronômio 23:8- “Não despreze os Egípcios, porque fostes estrangeiros na terra deles.”

Os Amalequitas atacaram no deserto quando o povo estava cansado, mas não somente desta vez e “Assim D’s instruiu a Moisés: Lembrem-se, não esqueçam”.

A Mishná relata que quando os israelitas voltavam seus pensamentos para o alto, para o céu, e seus corações para D’us eles prevaleciam na batalha contra os Amalequitas, quando faziam de outra forma perdiam, e acabaram vencendo. No relato bíblico quando Moisés levantava as mãos o povo ganhava, quando abaixava, o ovo perdia.

Portanto, lembrar é cada vez mais importante nos dias de hoje. Sejamos fieis a nossa história, aos nossos milagres, Jamais esquecer. Pode haver derrotas, mas temos de ser firmes em nossos princípios.

A existência de Israel nestes 70 anos de sua modernidade é o nosso baluarte de respeito aos direitos humanos.

A nossa B’nai B’rith, “Filhos da Aliança”, é o melhor comprovante destes princípios.

Chag Chanucá Sameach,
Shalom,

Ernesto Strauss – Diretor Cultural B’nai B’rith do Brasil

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