Chanucá: “Am Israel Chai – O povo de Israel Vive”

chanucaFoi lá pelo século II AEC (Antes da Era Comum) que ocorreu a vitória dos Macabeus contra o grande exercito grego-sírio na Judéia, sob o domínio de Antioco IV. Decretos, submissão e revolta. Foi uma tragédia para o povo judeu, que reagiu.

É o que comemoramos durante oito dias, a começar na véspera, 24 de Kislev  5776 – 6 de dezembro,  os milagres da época, e que até hoje se refletem por todo mundo judaico. Milagres não acontecem à toa, mas, exigem sacrifício para colher resultados.

Os bravos filhos do sacerdote Matityahu desceram das montanhas para defender seu povo da humilhação de não poder professar sua fé judaica e orar no templo sagrado de Jerusalém, invadido e conspurcado. Foi uma luta desigual de uma minoria contra um poderoso exercito. Mas, mesmo com sacrifício houve a vitória.

Outro milagre aconteceu após a libertação do Templo de Jerusalém, construíram um novo altar, uma nova Menorá (candelabro de sete velas- que ) pois a original de ouro havia sido roubada pelos sírios. Mas, não havia óleo puro suficiente para acender a lamparina por mais de um dia. Levava sete dias para produzir mais óleo. E aquela pequena ânfora de azeite durou oito dias. Por isso, acendemos as velas de Chanucá durante oito dias, iniciando na véspera, 6 de dezembro, com uma vela, adicionando uma a cada dia.

Estes milagres, como outros que conhecemos em nossa história, levaram o povo judeu a importantes vitorias. Como podemos ressaltar  depois de 2 mil anos,  a reconstrução  desde 1948, do Estado de Israel.

Muito foi realizado para tornar produtivas as terras “de leite e mel” por tantos anos abandonadas, com incrível sucesso. Como disse, nada acontece à toa.

Como podem no mundo de hoje querer anular o tão sacrificado direito existencial histórico do Lar Nacional Judaico?. Como dizia nosso saudoso Ben Abraham, se houvesse Israel, o Holocausto não teria acontecido.

Parece-me que os dirigentes das Nações Unidas condenam Israel por usar de seu legítimo direito de autodefesa.

É julgar o direito existencial de um o país que tanto contribui para a humanidade, em todos os campos do conhecimento, com respeito e liberdade, cercado pelo mundo muçulmano e de um islamismo radical imbuído por ódio e desentendimento.

Está difícil para o mundo de hoje entender o que é a paz – possível apenas com o respeito a todos os seres humanos.

“Am Israel Chai “- “Viva o povo de Israel”.

Chag Sameach em Shalom

Ernesto Strauss – Diretor Cultural da B’nai B’rith do Brasil

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