B’nai B’rith doa Brinquedoteca a creche em Campo Limpo

Com projeto de Ruy Otake, a Creche Pré-Escola Jd. Eledy é um espaço aberto não apenas na concepção arquitetônica. O Centro de Educação Infantil é mantido pela ONG Instituto Criança Cidadã em parceria com a Prefeitura de São Paulo, CESP e outras instituições.

Atendia 183 crianças até 4 anos de idade, mas está recebendo mais 40 esta semana. No último dia 23 de junho, a B’nai B’rith fez a entrega de 150 brinquedos para a alegria dos pequenos.

“Brincar é um direito”, disse a diretora educacional Zélia de Jesus Silva Rosa ao receber a presidente da B’nai B’rith São Paulo Zeila Sliozbergas. “Ao brincar, a criança se socializa, aprende, imagina… a criança que brinca é o cientista de amanhã”, completou. A garotada gostou do algodão doce, servido pelo palhaço Osaskito, que arrancou gargalhadas da plateia, composta por 150 crianças, que o ajudaram nas brincadeiras e se divertiu a valer. Também estiveram presentes, a assessora de Direitos Humanos Lia Bergmann e Cristiane Amparo da Silva, coordenadora de Beneficência. Esta é a segunda Brinquedoteca doada pela B’nai B’rith São Paulo este ano.

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Debate entre Rabino Ministro Sergio Bergmann e Yaron Shavit abre 5º. Encontro WUPJ América latina

A abertura oficial do 5º. Encontro WUPJ América latina, cujo tema é: A continuidade democrática como valor judaico, aconteceu na última quinta-feira (23/06), na Congregação Israelita Paulista, com um coquetel e debate. O evento foi aberto pela presidente internacional da World Union for Progressive Judaism, Carole Sterling e da Regional Brasil, Raul Gotlieb, da ARI – Associação Religiosa Israelita, Rio de Janeiro.

O debate reuniu o rabino Sergio Bergman, ministro de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina, desde dezembro de 2015 e do advogado +++Yaron Shavit, ex-presidente do Israel Movement for Progressive Judaism (IMPJ), onde ainda é ativo. Também é vice-presidente da WUPJ, membro da comite executivo da World Zionist Organization, entre outros, com mediação da jornalista Mona Dorf.

A B’nai B’rith esteve presente, com os presidentes nacional Abraham Goldstein e de São Paulo, Zeila Sliozbergas, Patrícia Tolmasquim, Lia Bergmann e diversos membros da instituição.

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“É hora do judaísmo progressista ter uma voz forte na América Latina”

Antes do evento, o rabino e ministro Sergio Bergmann recebeu a imprensa na Congregação Israelita Paulista, dia 23 de junho último e respondeu diversas perguntas.

Sobre seu relacionamento com o papa, hoje e antes de ser nomeado, ele disse: “Não sou amigo do papa, Bergoglio era meu mestre, me aconselhei com ele antes de ingressar na política, uma decisão complicada para um rabino“.

“A democracia não é um valor judaico, mas deve ser adotada para a continuidade do judaísmo. A ética é um valor essencialmente judaico”, destacou o rabino e ministro Bergman.

Para ele, judaísmo não é apenas uma religião, é uma civilização, e seus valores devem ser praticados no dia a dia. Os judeus devem ser a luz para o mundo, não porque são melhores, mas porque essa é a nossa missão. Assim como Israel deve ser a luz para as nações, como exemplo. Devemos fazer a diferença, em nosso bairro, em nossa rua, na sociedade. Integrar-nos, o que não significa nos assimilar. Ao contrário, a herança judaica deve transforma-se em legado, quando ela é internalizada pela pessoa que assume o compromisso de levá-la adiante.

O respeito às diferenças é fundamental, segundo o rabino Bergman. Mas ele acredita que se deve acabar com as diferenças entre as denominações conservadora, liberal e reformista, que elas deveriam se unir em uma só. O caminho com que cada um chega à Deus é individual. “No judaísmo não há dogmas e nem intermediários” lembrou, ressaltando que o judaísmo acabou adotando conceitos ocidentais e cristãos sobre igreja e padres, o que não é correto. “O destaque não deve ser o rabino e sim a comunidade.”

Hoje não há mais guetos físicos, “não podemos viver em um gueto mental”. É preciso ser inclusivo, disse, pois a realidade é que temos 60% de casamentos mistos.

Perguntado sobre o porquê do evento, foi enfático: “É hora do judaísmo progressista ter uma voz forte na América Latina”.

Tanto Bergmann, quanto Shavit destacaram a importância do conceito de Tikum Olam – reparar o mundo – que precisa ser praticado tanto na diáspora como em Israel, atuando pelos direitos de todos, para um mundo melhor.

O 5º. Encontro WUPJ América Latina prosseguiu com uma interessante e ampla programação.

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