Lag Baomer = 33º dia do Omer – 8 de Iyar – 07 de Maio
Yom Yerushalayim – 28 de Iyar – 17 de Maio
Erev Shavuot- 49º Dia do Omer- 05 de Sivan – 23 de maio
1º/2º Dia de Shavuot – 6/7 de Sivan– 24/25 de maio
No mês de Maio temos três eventos a comemorar, dois de cunho estritamente religioso, e outro de cunho nacional histórico e até internacional.
O primeiro é Lag Baomer, o trigésimo terceiro dia do Omer (sete semanas, contadas a partir do 2º. dia de Pessach). É um dia de alegria pelo fim da peste que dizimou os alunos de Rabi Akiva.
E também em memória do grande rabino Shimon Bar Yochai, divulgador do ZOHAR (o Livro do Esplendor, a obra principal e mais sagrada da Cabalá, a dimensão mística do judaísmo).
A alegria é celebrada com casamentos, Bar- bat mitzvot, excursões e fogueiras.
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Segue-se Yom Yerushayim – o Dia de Jerusalém.
A eterna capital do povo judeu, desde os tempos do rei David, com o Monte Sião, há 3000 anos até sua reconquista aos dias de hoje. É para onde os judeus de todo o mundo se voltam ao fazer suas orações. A data celebra a reunificação, após a vitória em 1967 quando os bravos soldados de Moshe Dayan e do general Yitzhak Rabin, reunificaram a cidade, permitindo o acesso dos judeus ao Muro das Lamentações.
A eterna capital de Israel hoje inclui a cidadela que respeita as três religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Belamente administrada e moderna desde a época do dinâmico prefeito Teddy Kolek Z’L.
“O Senhor edifica Jerusalém ele consagra os dispersos de Israel.”
Salmo 147:2
Depois temos Shavuot, a Festa das Semanas, na qual se conclui a contagem do Omer e se inicia a colheita do trigo, em Israel. A Festa das Primícias – “Chag Birkat Habicurim”, e da Colheita – “Chag HaKatzir”.
É também a Festa da outorga das Leis, dos Dez Mandamentos que nos foram entregues por Moisés. E faz parte das três festas de peregrinação: Pessach, Sucot e Shavuot, nas quais a visita a Jerusalém e ao Templo era obrigatória.
Destaque: “Não matarás”! E o que acontece neste mundo de hoje do radicalismo islâmico por sua intolerância religiosa? Do terrorismo e da violência que tristemente se espalham e assolam nossa humanidade?
Mas lembremos:
Os dois dias de Shavuot são um marco de respeito, foi Moises que nos trouxe as Tábuas da Lei das mãos de D’s. Com os seus 10 Mandamentos inspirou todas as constituições no mundo civilizado até os dias de hoje, com seus preceitos de respeito à vida e dignidade humana. E também Atzéret, reunião, que segundo os rabinos representava o encerramento de Pessach, com um dia de reunião solene. Lemos a história de Ruth, a Moabita, que nos inspira respeito.
Assim recebemos a nossa Torá a que nos foi dada- “Zeman Tora toratenu”.
Que saibamos apreciar a riqueza espiritual de nossas festas
Chag Lag Baomer, Chag Jerusalém e Chag Shavuot Sameach.
Ernesto Strauss – Diretor Cultural da B’nai B’rith do Brasil
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