Jamais possa cair no esquecimento tão trágica memória, a da Noite de Cristal – Alemanha, 9 de novembro de 1938. Como foi possível a um povo considerado culto se submeter à tão ultrajante comportamento?
É verdade que o mundo em redor se calou, e esperamos que jamais possa se calar diante de fatos comprovados de gigantes tragédias. Seis milhões de pessoas vitimas de um ódio nacional e dos vizinhos da Alemanha nazista. Por mais que se analisem os fatos não há nenhuma justificativa plausível, nem em termos ideológicos, nem nacionalistas ou de qualquer outro teor.
É simplesmente ultrajante e o será em todos os tempos. Perguntamos será que o mundo aprendeu alguma lição? Em muitos casos os comportamentos dos dirigentes de nações repetem ou tentam repetir o mesmo, punindo pessoas indefesas, por motivos raciais.
Fica a nossa saudosa lembrança, a memória com que lamentamos e prestamos as nossas profundas homenagens a todas as vitimas que foram sacrificadas nos campos e a seus familiares, assim como a imensa gratidão pela sobrevivência e um abençoado “Alof Ha-shalom” que descansem em paz.
Ernesto Strauss – Diretor Cultural B’nai B’rith do Brasil
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