Neste 29 de novembro de 2021, os 74 anos da aprovação pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas da partilha da região, então chamada Palestina, em duas áreas: uma reservada para a criação de um estado aos judeus e outra para a população árabe da região.
A sessão, presidida inteligentemente pelo Chanceler Brasileiro Oswaldo Aranha em 1947, foi vital para que o povo judeu, após cerca de 2000 anos de exilio, perseguições, mortes, expulsões e do recém-vivido Holocausto perpetrado pelos nazistas, pudesse retornar à sua própria terra milenar.
Foram 56 países votantes: 33 a favor – incluindo o Brasil –, 10 abstenções e 13 contrários, os quais decidiram positivamente em prol da partilha, marcando então o fim do mandato britânico da região.
Infelizmente, os países árabes – 10 em 1947 – não reconheceram essa decisão da ONU e, com a saída dos soldados britânicos e a fundação do Estado de Israel, atacaram o recém-criado país, em 1948. Israel se defendeu e estabeleceu posições a fim de garantir sua segurança.
Passados 74 anos, o Estado de Israel, atua e evolui numa vibrante e resiliente democracia, amplamente colaboradora da evolução tecnológica da sociedade mundial. Porém, ainda deve, diariamente, defender-se e manter, da melhor forma, as iniciativas na busca de uma PAZ duradoura com todos os países árabes, além de uma solução justa para os árabes palestinos na busca de sua independência e autodeterminação, sob lideranças adequadas.
Mas, apesar dos desafios, alguns avanços ocorreram e seguem acontecendo. O acordo de PAZ, em 1979, com o Egito, com a Jordânia em 1994, e, em 2020, reconhecendo os benefícios mútuos que uma relação regular e respeitável pode trazer, um acordo de PAZ e mútua cooperação com os Emirados Arabes Unidos e o Bahrein, além de um acordo com o Sudão e a contínua informação que outros paises árabes seguirão estes mesmos entendimentos, como o Marrocos.
Mas desafios continuam. O Irã insiste em suportar uma política e ação de apoio a diversas organizações reconhecidas como terroristas, desenvolve um programa de domínio da tecnologia nuclear e não se cansa de anunciar a destruição do Estado de Israel, “os infiéis judeus e norte americanos”.
Atuemos para que se encontre um entendimento entre todos o mais breve possível. Para o bem dos habitantes dos países da região e de toda a humanidade.
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