30 anos sem Yitzhak Rabin: um tributo à paz, à memória, ao entendimento e à democracia

30 anos sem Yitzhak Rabin: um tributo à paz, à memória, ao entendimento e à democracia

Há exatos 30 anos, o então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, foi assassinado por um extremista, Yigal Amir, ao final de um comício pela PAZ em Tel Aviv. Um ato bárbaro que chocou o mundo e feriu a própria alma de Israel, justamente por ter vindo de dentro, de um compatriota, de um irmão.

Rabin acreditava que a segurança de Israel só seria plena com a paz. A coragem de um ex-general em buscar acordos com seus adversários demonstrava uma visão de estadista e de humanista. Sua morte foi uma tragédia, mas também um alerta permanente contra os perigos do ódio, da intolerância e da radicalização, venham de onde vierem.

Três décadas depois, o Oriente Médio ainda enfrenta o desafio da convivência pacífica. O terrorismo do Hamas, do Hezbollah e outros, financiados pelo Irã e outros, com sua brutalidade e desprezo pela vida humana, continua a negar o direito de existir de Israel e a sabotar qualquer perspectiva de entendimento.

A memória de Rabin nos convoca a preservar a democracia, o respeito às diferenças e o diálogo como base da convivência humana. É um lembrete de que lembrar é, também, agir, e que a construção da paz exige coragem, empatia e compromisso ético.

Em nome da B’nai B’rith do Brasil, instituição fundada em 1843 e presente no Brasil desde 1933, com assento na ONU e uma das mais antigas organizações judaicas do mundo, reafirmamos nosso compromisso com a defesa dos deveres e direitos humanos, da convivência pacífica entre os povos, do diálogo inter-religioso, da democracia e da preservação da memória histórica para um futuro melhor para todos.

Que a lembrança de Yitzhak Rabin inspire líderes, comunidades e cidadãos a escolher sempre o caminho do diálogo sobre o da divisão, o da esperança sobre o do medo, o da vida sobre o da violência.

B’nai B’rith do Brasil

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