Estamos às vésperas do Ano no de 5776, do inicio do mês de Tishre – dos Yamin Noraim (Dias Temíveis) – da Cabeça do Ano.. Diante de nós momentos de introspecção e o balanço de Nossos atos do ano que passou, preparados pelo apelo das rezas a sermos inscritos em um Ano Novo com prosperidade e saúde, para nós, nossa família, além do grande contingente de Israel e do mundo.
“Adonai Ymloch Leolam Vaed – O Eterno reinará por todo o sempre”.
“Hashivenu Adonai Eloheinu Les Há Shalom- Faze-nos dormir em paz, Oh D’s”
“Besêfer chaim, berachá veshalom…Que sejamos lembrados e inscritos no Livro da vida…”
É profundo todo o significado destes dias. Eles enfocam o respeito a toda humanidade e à vida, o principal valor neste mundo conturbado em que vivemos atualmente.
Os meios de comunicação dominam nosso ambiente cotidiano, como judeus conscientes. Mesmo aparentemente distantes do que acontece no Oriente Médio, tudo que lá ocorre nos atinge diariamente. Não há mais distancia no sentido virtual e consultando as minhas anotações observei:
O filósofo e pensador chinês Lao Tzé escreve:
“Se você é deprimido você vive no passado.
Se você é ansioso você vive no futuro
Se você esta em paz consigo você vive no presente.”
Mas, nada nos permite ignorar os fatos.
Quanto às agitações do BDS – Boicote, Desinvestimentos e Sanções – cabe lembrar o físico Albert Einstein que dizia:
Se minhas teorias da relatividade resultarem em êxito, a Alemanha reclamará que sou cidadão Alemão e a França declarará que sou cidadão do mundo. Se minhas teorias resultarem em equivoco, a França dirá que sou alemão, e as Alemanha declará que sou judeu.
Já o Rabino Lorde Jonathan Sacks escreve:
Na Idade Média, os judeus eram odiados por sua religião. No século 19 e no início do 20 eram odiados por sua raça. No século 21 eles eram odiados por sua nação e pelo Estado Israel.
Mas, isto não nos surpreende, e, como judeus, nos cabe agir com “Tikun Olam”, “Reparar o Mundo”, participando assim da Criação. Atuar para um mundo melhor e mais justo para todos.
O toque do Shofar ressoa: “Yom Terua” e nos desperta a recordação do passado “Yom Há Zicaron”. A nossa história é rica de experiência comparativa. O que não deixa de trazer esperança “Hatikva” para dias melhores. É de destacar o nosso respeito e reconhecimento aos jovens que sempre estão em alerta pelo querido Estado de Israel, em defesa de sua sobrevivência.
Le Shaná Tová Tikatevu e Bom Ano para todos!
Em Shalom,
Ernesto Strauss
Diretor Cultural da B’nai B’rith do Brasil
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