14º Prêmio FOESP homenageia quem combate intolerância religiosa

Ao som do Hino Nacional com atabaques e tambores, em um auditório lotado, a solenidade do 14º. Prêmio FOESP homenageou as mulheres ilustres e sacerdotisas de matriz afro-brasileira. A cerimônia, na noite de 12 de maio, foi conduzida pela deputada Bete Sahão e depois pelo Tata Matamoride Eduardo Brasil. Também compuseram a mesa a deputada Clelia Gomes, Dra. Eliana Dias, coordenadora do SOS Racismo, Dra. Damaris Moura Kuo, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB São Paulo e Netinho de Paula. Dra. Damaris disse do crescimento da intolerância e de que não há um só dia que não atenda um religioso. Eduardo Brasil destacou a presença de Hans Bergmann, sobrevivente do nazismo, que foi aplaudido por todos e de Zeila Sliozbergas, presidente da B’nai B’rith de São Paulo.

Eduardo informou sobre projeto de lei recém apresentado ao Senado proibindo o abate ritual, o que seria punido com cinco anos de prisão, e que se for aprovado, representaria um duro golpe para as religiões de matriz africana, entre outras.

Lia Bergmann, assessora de Direitos Humanos e Comunicações da B’nai B’rith, uma das agraciadas com o 14º. Prêmio FOESP pelo trabalho em prol da diversidade religiosa lembra a importância da educação contra o preconceito, a discriminação e a intolerância. “É mais fácil educar uma criança, do que modificar um adulto. Vamos atuar ainda mais na educação, nas famílias, nos templos, nas instituições da sociedade civil, em apoio às escolas e às políticas públicas para um futuro melhor para todos”.

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Lia Bergmann após receber 14 Prêmio FOESP das mãos de Mãe Rosane de Iansã, Deputada Clelia Gomes e Netinho de Paula

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