100 Anos do Genocídio Armênio

Nos dias 11 e 12 de junho, a Universidade de São Paulo analisou os “100 Anos do Genocídio Armênio – Negacionismo, Silêncio e Direitos Humanos”, recordando o massacre de intelectuais ocorrido em 1915 e outras perseguições, inclusive nos dias de hoje, ao povo armênio.

Presentes à abertura do evento, o embaixador da Armênia no Brasil Ashot Galoyan, o presidente da B’nai B’rith do Brasil Abraham Goldstein e esposa, Otávio Aronis, representando o presidente da Conib, Fernando Lottenberg. Alberto Milkewitz, diretor institucional da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Lia Bergmann, assessora de Direitos Humanos da B’nai B’rith do Brasil, além de autoridades acadêmicas.

O perigo do negacionismo e da tentativa de mudar os fatos históricos, em especial no tocante às novas gerações, e a falta de atenção da sociedade para tais comportamentos foi ressaltado na abertura do Seminário, que teve ao final as palavras do senador José Serra. Na programação constam palestras como a do Dr. José Gregori, presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP e Dr. Roberto Malkassian, da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires.

Parabéns ao LEER/USP por mais esta iniciativa. Como foi lembrado, na ocasião, o século XX teve início com este genocídio, terminando com o genocídio na então chamada Iugoslávia. O século XXI tem demonstrado até agora que a barbárie humana ainda pode surpreender em termos de crueldade e violência. Ao educador cabe a importante missão de apresentar estes fatos buscando formar seres humanos melhores.