Nova resolução da UNESCO sobre Jerusalém radicaliza e retira trecho que Brasil havia elogiado

Uma nova resolução da UNESCO sobre Jerusalém foi aprovada nesta quarta, com um texto ainda mais parcial em favor dos muçulmanos, e exclui trecho de resolução anterior, que havia sido elogiado pelo Brasil. Dos 21 membros do Comitê de Patrimônio Mundial da agência que participaram da votação, nove são países muçulmanos. O Brasil NÃO faz parte deste Comitê. Foram 10 votos a favor, oito abstenções (entre as quais, as de Coreia do Sul, Portugal e Peru), dois contra (Filipinas e Tanzânia) e uma ausência.

No novo texto, foi retirada a referência que havia no texto anterior, de 13 de outubro, à Cidade Velha de Jerusalém como local de importância para as três religiões monoteístas.

Esse trecho foi então elogiado pelo Brasil da seguinte forma: “Ao reconhecer os vínculos históricos de cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém, com Belém e com Hebron, dá um primeiro passo rumo a uma abordagem isenta e construtiva sobre o tema. O Brasil considera importante ver tais vínculos expressos no artigo terceiro da decisão e julga que as preocupações do governo brasileiro expressas em junho passado começam a ser atendidas”.

A delegação do Brasil na UNESCO rebateu as críticas ao voto favorável à resolução dizendo que havia “confusão sobre os vínculos de judeus e cristãos com Jerusalém”. A partir desta quarta (26), não há mais. E agora, José?

Além disso, no novo texto o Monte do Templo é referido, apenas em árabe, como “lugar sagrado de culto muçulmano”.

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