A revista Nature publicou o índice Nature Index 2017 do suplemento Innovation (Inovação) no qual o Instituto Weizmann de Ciências ocupa o sexto lugar no ranking internacional das melhores 200 instituições de pesquisa. O Nature Index ranqueia as instituições de acordo a impacto que tem a pesquisa acadêmica na inovação, examinando como os artigos de pesquisa são citados em patentes de terceiros.
A lógica é a seguinte: ao pesquisar patentes de terceiros – informadas por eles e que citam trabalhos acadêmicos – mais do que aquelas das próprias instituições, fica exposto a influência da pesquisa no desenvolvimento de produtos e serviços. De acordo com Nature, os acadêmicos do Index são aqueles “cujas ideias podem moldar as invenções do amanhã. O topo das tabelas é ocupado tanto por instituições com reputação global pela pesquisa de alta qualidade, como outras cujos trabalhos publicados têm um impacto desproporcionalmente alto em relação ao tamanho”.
Nas primeiras dez colocadas, o Instituto Weizmann de Ciências de Israel é a única instituição que não é dos Estados Unidos. Está depois de pesos pesados como The Scripps Research Institute em São Diego, Rockefeller University em Nova Yorque e o Massachusetts Institute of Technology em Boston.
David Swinbanks, fundador do Nature Index disse: “A análise chega no momento em que é uma prioridade crescente dos governos e das agências de fomento a transferência do conhecimento científico à indústria e à economia, porque precisam demostrar que a ciência financiada de forma pública se utiliza em benefício da sociedade”.
Prof. Daniel Zajfman, presidente do Instituto Weizmann de Ciências disse: “O lugar alto que ocupamos no Index é um reflexo da filosofia que nos guia, que é recrutar os melhores do mundo e permitir que eles sigam a própria curiosidade. É o que leva, no final, para aplicações inovadoras e surpreendentes que moldam o futuro ”.
O índice Nature revelou também que o Instituto Weizmann de Ciências não apenas contribui para aplicações de patentes de outros, mas também está no quinto no ranking de aplicações de patentes próprias. Este ranking está normatizado para a amplitude da atividade cientifica do instituto. Link em inglês:
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