A Dinamarca é o sexto país europeu a promulgar essa proibição, atrás da França, Bélgica, Holanda, Bulgária e Áustria.
“O rosto é o seu passaporte. Quando você se recusa a mostrá-lo, a vítima sou eu.” — Jacques Myard, ex-parlamentar conservador que apoiou a proibição na França.
“Há quem não queira fazer parte da sociedade dinamarquesa e que queira criar sociedades paralelas com suas próprias normas e leis.” — Ministro da Justiça da Dinamarca Søren Pape Poulsen.
O parlamento dinamarquês aprovou a proibição do uso de véus islâmicos que cobrem a totalidade do rosto em espaços públicos. A nova lei, patrocinada pelo governo de centro-direita da Dinamarca, apoiada pelos Social-democratas e pelo Partido do Povo Dinamarquês, foi aprovada por 75 votos a 30.
A partir de 1º de agosto, quem estiver usando uma burca (que cobre todo o rosto) ou uma nicabe (que cobre todo o rosto, menos os olhos) em público na Dinamarca estará sujeito a uma multa de mil Coroas Dinamarquesas (US$157), os reincidentes poderão ser multados em 10 mil Coroas Dinamarquesas.
Além disso, qualquer um que estiver forçando ou ameaçando alguém a usar roupas que cubram o rosto poderá ser multado ou estará sujeito a até dois anos de prisão.
A Dinamarca é o sexto país europeu a promulgar essa proibição, atrás da França, Bélgica, Holanda, Bulgária e Áustria. A Baviera na Alemanha, Catalunha na Espanha e Ticino na Suíça, também impuseram a proibição regional da burca, a Noruega propôs uma lei que visa proibir as burcas em escolas públicas. As proibições, ao que tudo indica, têm o intuito de restringir a proliferação da ideia do islamismo político na Europa.
A proibição da burca na Dinamarca foi proposta pela primeira vez pelo Partido do Povo Dinamarquês em 2009.
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