Cerimônia no Rio homenageia vítimas do Holocausto

Como em outras metrópoles mundo afora, o Rio também teve uma jornada de homenagens aos sobreviventes do genocídio nazista no Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto. Organizada pela Confederação Israelita do Brasil, pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC- Rio), a cerimônia, à noite, no Palácio do Itamaraty, contou com sobreviventes, membros da comunidade judaica e autoridades. A presidente Dilma Rousseff foi representada pelo deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ). Por meio de nota, Dilma afirmou que se soma “a todos, pelo mundo afora, rendendo homenagens aos seis milhões de judeus vitimados por um dos mais trágicos episódios da história do século XX, o Holocausto”. A presidente condenou “a intolerância, a discriminação, a perseguição e a violência contra pessoas ou comunidades por sua origem étnica ou crença religiosa” e terminou o texto com shalom (paz em hebraico).

No evento foi inaugurada exposição em homenagem a Jan Karski, herói da resistência polonesa ao jugo nazista. Presente na cerimônia, o polonês Aleksander Laks, um dos sobreviventes de Auschwitz que vivem no Rio, disse que as memórias traumáticas são parte de sua rotina. “As lembranças são sempre as mesmas, diárias e nunca esquecidas”, lamenta Laks. “Nada deste mundo pode ser comparável ao Holocausto. Dizem que o tempo faz esquecer, mas não foi isso que aconteceu”. Para a holandesa Nanette Konig, sobrevivente do campo de concentração de Bergen-Belsen, a história deve ser rememorada para que os jovens a conheçam (Raphael Kapa, O Globo).

 

 

 

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