Canta Tel Aviv, com 27 músicas, Caetano e Gil põem a arte acima da política

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Com as 27 músicas cantadas em Tel Aviv, Gilberto Gil e Caetano Veloso encerraram definitivamente a polêmica a respeito da realização de seu show em Israel, após meses de pressão pelo cancelamento da apresentação.

Cerca de 7.000 pessoas lotaram o estádio Menorá Mivtachim Arena dirante as duas horas emocionantes frente aos dois ídolos brasileiros, repetidamente chamados na mídia local de “gigantes da MPB”.

Gil e Caetano têm sido recebidos calorosamente em todos os lugares, mas em Tel Aviv, foi o auge. Nas três vezes em que Gil emitiu o simpático “Canta, Tel Aviv!”, a plateia reagiu à altura, com palmas e risos. O público não escondeu sua alegria durante o show acústico, de banquinho e violão, regado a antigos sucessos – que arrancavam ovações..

A plateia dividiu-se entre brasileiros e israelenses, conhecidos amantes da música brasileira. Grandes nomes da MPB já passaram por aqui, como Daniela Mercury, Tom Jobim, Gal Costa e Roberto Carlos.

“Ao caminhar por Tel Aviv, me sinto como entre os brasileiros. Somos muito parecidos e até caminhamos do mesmo jeito”, Caetano afirmou na saída do encontro que teve, no dia 27 de julho, com o ex-presidente Shimon Peres em sua ONG Peres Center for Peace, marcado por carinho e trocas de elogios. “Já perdi a conta de quantas vezes estive por aqui. Foram oito ou nove, e aprendi a amar esse país”, disse Gil.

Os dois “gigantes” deixaram o palco após três bis, sob os aplausos de um público satisfeitíssimo. Certamente levaram consigo a sensação de missão cumprida.

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Com informações de Miriam Sanger, de Tel Aviv

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