Com a presença da menina Kaylane e de sua avó realizou-se dia 29 de junho na Assembleia Legislativa de São Paulo, Ato contra a Intolerância Religiosa. Promovido pela deputada e yalorixá Clelia Gomes e vereador Laercio Benko, presidente da Comissão de Diretos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo reuniu lideranças religiosas de vários credos e muitos expoentes das tradições afro-brasileiras.
Ivanir dos Santos, presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, do Rio de Janeiro, afirmou que Kaylane tornou-se um símbolo, pois chamou atenção da mídia por ser criança, porque ataques aos terreiros e às religiões de matriz africana acontecem a todo momento. Representam 75% dos casos de intolerância religiosa no país, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República.
O rabino Adrian Gottfrid representou a comunidade judaica. A B’nai B’rith, como fraternidade de direitos humanos esteve representada por Lia Bergmann, que destacou o preconceito e a discriminação existente hoje nas escolas, que não pode continuar crescendo sob pena de formarmos adultos inconsequentes. Os líderes religiosos tem importante papel em suas comunidades em relação ao respeito e ao diálogo, destacou Bergmann. E a educação é um problema de todos. Da família, da escola, dos templos, da sociedade, do governo, cada um precisa fazer a sua parte para frear a violência social.
Tags ato Intolerância Religiosa Kaylane
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