Os três adolescentes israelenses que foram sequestrados no mês passado por palestinos na Cisjordânia foram alvejados dez vezes por disparos de uma arma com silenciador, o que indicaria que o crime foi premeditado, segundo afirmou ontem uma autoridade dos EUA que participa da investigação. A revelação contradiz a especulação de alguns comentaristas israelenses e palestinos, segundo os quais os sequestradores teriam a intenção de fazer reféns para negociar uma troca de prisioneiros, mas entraram em pânico e atiraram neles. A morte dos três estudantes seminaristas judeus ocorreu após o colapso das negociações de paz intermediadas pelos EUA em abril. Um dos jovens, Naftali Fraenkel, de 16 anos, também era cidadão norte-americano. A polícia de Israel acredita que as mortes motivaram judeus de extrema direita a sequestrar e queimar até a morte um jovem palestino, como ato de vingança, e o incidente também contribuiu para a irrupção de três semanas de confrontos entre combatentes do Hamas na Faixa de Gaza e forças militares de Israel (O Estado de S.Paulo).
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