“A Força da Mentira – a grande farsa de Os Protocolos dos Sábios de Sião”

A Educ (Editora da PUC-SP) lança no Brasil o livro “A Força da Mentira – a grande farsa de Os Protocolos dos Sábios de Sião” (The Lie That Wouldn’t Die), da juíza israelense Hadassa Ben-Itto. Com 480 páginas, preço de R$ 81,00 e excelente tradução da jornalista brasileira, residente em Israel, Miriam Sanger, a instigante obra penetra nos grandes julgamentos a respeito desse livro que é um clássico da literatura antissemita no mundo. O livro será vendido nas melhores livrarias do ramo e pelo site da Livraria da Física: www.livrariadafisica.com.br.

The Lie That Wouldn’t Die foi publicado pela primeira vez, com grande repercussão, em alemão e hebraico, em 1998. Foram três edições em cada idioma. Depois, foi traduzido também para o inglês (duas edições), russo, holandês, espanhol, húngaro, búlgaro, romeno, árabe, farsi e, agora, português. Escrito em inglês, o livro foi traduzido pela própria autora para o hebraico.

Na obra, a juíza conta, em linguagem agradável e tom de romance, seu primeiro contato com o infame Os Protocolos dos Sábios de Sião, sua busca pelas origens do texto, sua entrevista com os envolvidos em sua redação e publicação, sua investigação em diversos países e os dois julgamentos públicos da obra, realizados na África do Sul e na Suíça.

Como relata a autora, “de todos os libelos que já serviram como meio de incitação contra os judeus e como justificativa intelectual para o antissemitismo, o mito da assim chamada ‘conspiração judaica de dominação mundial’ – que foi materializado na farsa expressa em Os Protocolos dos Sábios de Sião – é provavelmente o mais capcioso e, em longo prazo, o mais perigoso entre todos”.

A Força da Mentira traz a história daqueles que forjaram esse texto, que o utilizaram e o distribuíram pelo mundo. Ao mesmo tempo, presta homenagem àqueles que o expuseram e o contestaram. No decorrer do último século, essa farsa foi publicada e disseminada em praticamente todos os idiomas conhecidos nos países civilizados. “Por outro lado. tem sido repetidamente, por muitas décadas, desafiada e exposta em países democráticos, por jornalistas honestos, historiadores eruditos, políticos e diplomatas, líderes religiosos, ex-agentes policiais e, acima de tudo, por juízes corajosos, responsáveis e irrepreensíveis em países democráticos. A própria história atroz do século 20 refuta essa terrível mentira”, escreve a autora.

Ainda assim, essa farsa sobrevive e continua a espalhar o seu veneno.

Nascida na Polônia em 1926, Hadassa Ben-Itto é advogada especializada em lei criminal. Atuou por 31 anos como juíza (desde 1970) e aposentou-se precocemente, em 1991 de seu posto na Suprema Corte de Israel, comprometida com a investigação e a publicação do livro (The Lie That Wouldn’t Die). Atuou como membro da delegação israelense na ONU em 1965 e 1975. Representou Israel nos mais importantes eventos internacionais, como a Conferência de Direitos Humanos da Unesco, em Paris em 1982. Foi presidente da Associação Internacional de Advogados e Juristas Judeus (IAJLJ) de 1988 a 2004; nesse ano foi eleita como Presidente Honorária e coordenadora do comitê de combate do antissemitismo. Hadassa Ben-Itto dedicou-se por seis anos à pesquisa e redação dessa magnífica obra.

Leia o que diz a juíza Hadassa Ben-Ito sobre o livro e o Prefácio do Dr. Carlos Roberto Schlesinger, presidente da Associação de Advogados e Juristas Brasil-Israel.

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