A Defesa Inconteste do Sionismo

Sionismo. A ideia de que o povo judeu deva ter o seu estado soberano em sua terra natal, na Terra de Israel. É simples assim. No entanto, hoje em dia, parece que o sionismo virou um palavrão, quase tão ofensivo quanto o nazismo, justamente este horror que nos flagelou.

Ora, negar o sionismo é tão absurdo quanto negar as raízes históricas do povo judeu com a terra onde está novamente estabelecido.

Jerusalém é parte de nossa história. A veracidade do muro e da construção do Templo são confirmadas por achados arqueológicos; temos lugares sagrados também na Judeia e na Samaria.

Mas, o que é mais relevante, o sionismo é o movimento que motiva principalmente um povo, com pessoas que seguem ou não a religião judaica, a ter o direito de se estabelecer de forma independente em sua terra.

Sim, podemos questionar o vácuo histórico ocorrido durante centenas de anos. Podemos sair de uma partilha e de toda uma acomodação territorial acontecida a partir dos anos 1920 na região por influência francesa e inglesa. Mas não foi a única acomodação e migração de povos que houve no

curso da história terrestre. Temos como exemplo o modelo da Índia e Paquistão.

Depois disso, tivemos o estabelecimento do Estado de Israel e sua demonização por todos os seus inimigos árabes. Desde 1948, quando aceitamos a partilha, estamos dispostos a estabelecer uma paz possível.

Apesar destes constantes ataques, o sionismo floresceu. Israel chega ao século XXI com mais árvores do que no século anterior. E com uma taxa de crescimento populacional impressionante. O casal secular no país tem uma média de três filhos, tanta é sua confiança no futuro do sionismo.

Na verdade, segundo qualquer critério, Israel está florescendo. A população é considerada entre as mais felizes, saudáveis e mais bem educadas do mundo. Seu sistema de saúde faz com que sua taxa de expectativa de vida seja maior do que a dos Estados Unidos e de muitos países da Europa. Sua vida cultural e social é intensa e Israel é famosa por sua posição líder em tecnologia de ponta.

Este país minúsculo conseguiu tudo isso graças ao sionismo e é um oásis de liberdades essenciais numa região em que ditaduras fundamentalistas grassam.

Israel construiu um país multiétnico, multirracial e com diversidade religiosa. Todas as religiões lá têm liberdade de culto, diferentemente de outros países do Médio Oriente.

Assim, poderíamos pensar que o sionismo seria admirado. Triste ilusão. O sionismo tem sido amplamente demonizado. Os cartazes nas manifestações mundiais chegam a angustiar qualquer judeu que tenha um pouco de memória do Holocausto. Aliás, deveriam assustar qualquer ser humano que se preocupa com a igualdade humana.

Muitas razões subjacentes alimentam este sentimento. O antissemitismo histórico, aquele de origem medieval, sempre tende a aflorar quando os judeus, ou o estado judeu, neste caso, estão na berlinda.

Mas, não é só o preconceito fanático. Acusam o sionismo de frustrar as aspirações nacionais do povo palestino, de oprimi-los e de desalojá-los.

Embora as raízes do povo judeu com a terra de Israel datem de milênios antes dos palestinos, embora pudéssemos ter resolvido no campo das negociações em várias ocasiões, como 1947, 2000 e 2008, é sempre Israel e seu sionismo que são considerados os intransigentes nos avanços do processo de paz, mesmo que grande parte dos palestinos nem mesmo queria nos aceitar como um estado livre.

Sim, temos muito que negociar. Devemos nos sentar à mesa e buscar a solução de dois estados com qualidade de vida para dois povos, com fronteiras estabelecidas e uma relação que desfaça esse ódio nas próximas gerações.

Buscaremos o caminho da paz, mas nós defenderemos o sionismo e Israel com todas as nossas forças e lembraremos o que diz o nosso hino Hatikva:

 

Viver nosso povo em liberdade em nossa terra…Eretz Tzion Ierushalaim!

Floriano Pesaro – Sociólogo e Vereador

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